Angelim
Nome científico: Dinizia excelsa Ducke, Leguminosae.
Outros nomes populares: angelim-falso, angelim-ferro, angelim-pedra, angelim-pedra-verdadeiro, faveira-carvão, faveira-dura, faveira-ferro, faveira-grande.
Ocorrência:
- Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia.
- Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname.
Características gerais
Características: cerne e alburno pouco distintos pela cor, cerne castanho-avermelhado, brilho moderado, cheiro e gosto imperceptíveis, densidade alta, dura ao corte, grã direita a irregular, textura média a grossa, superfície pouco lustrosa.
Durabilidade / Tratamento
Durabilidade natural: o cerne apresenta alta resistência ao ataque de fungos e insetos. Em ensaios de campo com estacas, esta madeira foi considerada altamente durável com vida média maior que oito anos.
Tratabilidade: impermeável às soluções preservativas. O cerne não é tratável com oleossolúvel e nem com hidrossolúvel, mesmo em processo sob pressão.
Características de processamento
Trabalhabilidade: A madeira de angelim é difícil de ser trabalhada, mas recebe bom acabamento. Madeira fácil de tornear com bom acabamento e na furação apresenta desempenho regular.
Secagem: Rápida em programas mais severo. Apresenta tendência moderada ao torcimento e leve ao colapso; seca relativamente bem ao ar.
Usos
- Construção civil:
- Pesada externa:
- Pontes
- Postes
- Estacas
- Esteios
- Cruzetas
- Dormentes ferroviários
- Obras portuárias, piers
- Interna:
- Vigas
- Caibros
- Outros usos:
- Cabos de ferramentas
- Transporte
- Pesada externa: